A ignorância lhe parecia tão atrativa, talvez não conhecer e não pensar fosse mais fácil. Não pensar e viver num mundo sem ideais, apenas sobreviver, feijão com arroz, saber da novela e imaginar que aquilo é real e que no fim tudo dará certo.
Mas dai sobreviveria e não viveria, talvez não fosse ela, talvez fosse, talvez queira, talvez não. Mas gostava de ser ela, e se não fosse, não seria e não ser é não existir. De fato,a ignorãncia é atrativa.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Apelo.
Por favor não me pressione, deixe-me me livre para sentir, deixe minhas ideias correrem pela minha cabeça, mesmo que não resultem em nada, só pelo fato de serem livres, e de me deixarem livre.Deixe-me correr por correr, apenas para sentir o vento sem ter uma razão, deixe-me viver sem razão, apenas viver.
Por favor não me pressione, deixe-me livre para sentir.
Por favor não me pressione, deixe-me livre para sentir.
Não sei.
Já não sei o que falo, o que sou, o que como, o que penso, o que escrevo,o que quero, o que tento, o que faço, como faço,como ando, como me visto, como quero meu cabelo,como não quero, como olho para os outros, como olham para mim, como olho paro o mundo e ele me devora, já não sei mais o que sinto...
Mas isso, nunca foi novidade...
Mas isso, nunca foi novidade...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Vazio
Quando leu foi como um estalo, parecia então que tudo fazia mais sentido,e as coisas estavam mais resolvidas, talvez a confusão de sentimentos fosse apenas um vazio, no fundo na era nada.Isso justificava tudo, e fazia mais sentido, até mesmo sua frieza, sua inconstancia, não passava de um grande vazio.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Sensações
Entendia então o que gostava no mundo, o que gostava em si.Gostava do amor, da chuva, do frio, do Sol, do vento,da paz, gostava mesmo dos sentidos e principalmente das sensações. Gostava do que as coisas passavam para ela e o que elas a fazia sentir. Em momentos onde estava só,era onde se manifestavam e era por isso que, as vezes, lhe fazia tão bem estar sozinha e observar o mundo ao seu redor, para sentir o que ele passava, sentir as sensações do mundo.
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